
O preço do crime: PCC pagava R$ 800 mil para piloto levar cocaína da Amazônia para a Europa
Tráfico internacional usava Roraima como rota para abastecer o mercado europeu
O crime organizado brasileiro não conhece fronteiras. Investigações revelaram que o Primeiro Comando da Capital (PCC) pagava cerca de R$ 800 mil a pilotos para transportar grandes cargas de cocaína de Roraima até a Bélgica. A droga, vinda de países vizinhos, como a Colômbia, cruzava o território brasileiro antes de seguir para a Europa, onde seu valor se multiplicava no mercado clandestino.
A operação, que envolvia aviões de pequeno porte e rotas cuidadosamente planejadas, fazia parte da estratégia da facção para expandir seus negócios além das fronteiras do Brasil. O esquema expõe não apenas a sofisticação logística do crime organizado, mas também a fragilidade da fiscalização aérea e portuária do país.
Enquanto o tráfico continua faturando fortunas, autoridades lutam para conter o avanço do PCC, que se fortalece dentro e fora do Brasil, transformando o narcotráfico em um império bilionário.