O que Joesley disse sobre mesada de R$ 200 mil a Marta que Suplicy quer esclarecer?
O empresário Joesley Batista, da JBS, que fez um acordo de delação premiada na operação Lava Jato em 2017, acusou, em um de seus depoimentos, ter feito pagamentos regulares, denominados como “mesada”, para a então senadora Marta Suplicy (PT na época, posteriormente no MDB). Marta Suplicy negou veementemente ter recebido tais valores, classificando as acusações como “absurdas”.
A polêmica voltou à tona recentemente quando o deputado estadual Eduardo Suplicy, ex-marido de Marta, foi à sede da JBS para buscar esclarecimentos sobre as supostas mesadas mencionadas por Joesley Batista. Contudo, o empresário não recebeu Eduardo Suplicy, sendo representado apenas por um de seus advogados.
Joesley Batista detalhou o suposto esquema de pagamentos a Marta Suplicy em seu depoimento, afirmando que, em 2010, ela solicitou uma contribuição de R$ 1 milhão para sua campanha ao Senado, sendo R$ 500 mil em dinheiro e R$ 500 mil oficialmente. Posteriormente, entre 2015 e 2016, Marta teria solicitado uma “mensalidade” de R$ 200 mil, totalizando 15 parcelas, destinadas à sua campanha para a Prefeitura de São Paulo.
Marta Suplicy concorreu quatro vezes à Prefeitura de São Paulo, sendo eleita na primeira tentativa em 2000. Na última eleição em 2016, ela ficou em quarto lugar, com 10,14% dos votos válidos.
