ONU dá palpite sobre escolas no Brasil como se os filhos deles estudassem aqui

ONU dá palpite sobre escolas no Brasil como se os filhos deles estudassem aqui

Com base em reclamações do PSOL, órgão da ONU sugere que o Brasil acabe com as escolas cívico-militares. Mas será que eles conhecem a realidade de uma escola pública brasileira onde o mato cresce mais que a esperança?

A ONU, essa mesma que finge que não vê genocídios e ditaduras mundo afora, resolveu agora virar conselheira escolar no Brasil. Em resposta a um pedido de parlamentares do PSOL, o Comitê de Direitos da Criança da entidade recomendou que o país proíba as escolas cívico-militares. Isso mesmo: querem que o Brasil acabe com um modelo que, para muitas comunidades, é a única chance de uma educação com um mínimo de disciplina e respeito.

A tal recomendação veio após os pedidos da deputada federal Luciene Cavalcante e dos irmãos Giannazi — um na Alesp, outro na Câmara Municipal de SP — que parecem acreditar que a presença de militares nas escolas é o maior dos problemas do ensino público. E não, não estamos falando de tanques de guerra no recreio, mas de iniciativas que muitas vezes trouxeram ordem, segurança e até melhores índices escolares.

A ONU, do alto de seu prédio envidraçado em Genebra, ainda diz estar “profundamente preocupada” com a violência contra crianças, o racismo estrutural e a letalidade policial — como se uma escola militarizada fosse o epicentro dessas tragédias. Seria cômico, se não fosse trágico.

Enquanto isso, alguém aí perguntou se os filhos dos burocratas da ONU estudam nas escolas públicas brasileiras? Sabem como funciona uma escola sem estrutura, sem merenda, sem professor e com banheiro quebrado? Sabem o que é tentar aprender matemática no meio de gritos, brigas e evasão escolar? Duvido.

O governo de São Paulo respondeu dizendo que tudo foi feito com consulta pública, e que a adesão ao modelo cívico-militar foi voluntária. Das centenas de escolas consultadas, cem decidiram abraçar o projeto. Isso significa que houve aceitação da comunidade escolar — pais, alunos e funcionários. Ou seja: o povo que realmente vive a realidade da escola pública disse “sim”. Mas a ONU, que só aparece pra dar sermão, quer dizer “não”.

Enquanto isso, a mesma organização silencia diante do colapso educacional em muitos países e fecha os olhos para governos autoritários que massacram seus cidadãos. Mas quando se trata do Brasil, parece que o dedo indicador moralista está sempre em riste.

Quem dera a ONU viesse aqui, sentasse numa carteira escolar de uma escola pública em bairro periférico, e tentasse dar aula por um mês. Aí talvez, só talvez, entendesse por que algumas comunidades estão preferindo ordem ao caos.

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