Oposição denuncia novo cerco de Maduro à embaixada da Argentina em Caracas

Oposição denuncia novo cerco de Maduro à embaixada da Argentina em Caracas

Com luzes cortadas e ruas bloqueadas, refugiados na sede diplomática relatam mais um ataque às instalações protegidas pelo Brasil

O cerco imposto pelo regime de Nicolás Maduro à embaixada da Argentina em Caracas, onde opositores venezuelanos estão refugiados, gerou novas tensões no último sábado (23). Os ativistas, que buscam asilo político, denunciaram que policiais venezuelanos bloquearam as vias de acesso à embaixada e interromperam o fornecimento de energia elétrica na madrugada de domingo (24).

Embora o governo de Maduro tenha revogado a custódia da embaixada argentina, a segurança do local segue sob responsabilidade do Brasil. A denúncia foi feita pelo opositor Pedro Urruchurtu, coordenador do partido Vente Venezuela, que publicou em suas redes sociais sobre o cerco e os cortes no fornecimento de energia. Outros exilados, como Magalli Meda, Omar González e Fernando Martínez Mottola, também estão na embaixada, mas não se sabe a razão exata para o novo ataque.

A comunidade internacional reagiu com veemência. O Ministério das Relações Exteriores da Argentina condenou a ação, destacando que tais medidas representam uma grave violação das convenções internacionais que garantem a segurança das missões diplomáticas e daqueles que buscam refúgio. A oposição, liderada por figuras como María Corina Machado, também se manifestou, com a política convocando um protesto para o dia 1º de dezembro contra o regime de Maduro, intensificando a pressão por negociações políticas.

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