Pablo Marçal ataca Malafaia e diz que Bolsonaro “se curvou ao comunismo”

Pablo Marçal ataca Malafaia e diz que Bolsonaro “se curvou ao comunismo”

Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, não mediu palavras ao atacar tanto Silas Malafaia quanto Jair Bolsonaro. Marçal acusou o ex-presidente de “se curvar ao comunismo” ao apoiar Ricardo Nunes na corrida eleitoral, o que para ele soa como uma traição política. Imagine só, Bolsonaro, outrora símbolo da luta contra o comunismo, agora endossando um político que, segundo Marçal, representa o oposto de tudo que ele pregava. Parece até piada, mas é a realidade crua da política brasileira. E, apesar dessa “curva” inesperada de Bolsonaro, Marçal garante que vai continuar ao lado dele, mesmo “ele estando errado”. É como se dissesse: “Eu sou leal, mesmo quando o líder está perdido no mapa”.

Durante uma agenda no Sinditaxi, ele foi questionado sobre sua participação no ato de 7 de Setembro e as críticas fervorosas que recebeu de Silas Malafaia. O pastor evangélico, figura central na base bolsonarista, pediu que os fiéis boicotassem Marçal, mas o candidato não se deixou abalar. Ele, que estava em El Salvador antes de chegar ao protesto, contou que não conseguiu subir no palanque, mas “caiu nos braços do povo”. A cena parece quase cômica, como se ele estivesse vivendo seu próprio momento de herói popular, rodeado por bonés, enquanto a elite política o deixava de lado.

Sobre Malafaia, Marçal não poupou metáforas bíblicas. Comparou o pastor a Eliabe, irmão de Davi, insinuando que Malafaia tenta desmoralizá-lo, mas ele se vê como Davi enfrentando o gigante Golias – no caso, o comunismo. A crítica veio carregada de uma certa indignação, como se Marçal estivesse se colocando como o verdadeiro defensor da fé e dos valores cristãos, enquanto acusa Malafaia de traição, mais preocupado com interesses políticos do que com a verdade divina. E mais, ele não titubeou em reforçar que seu único medo é do “Deus vivo”, jogando na mesa a carta da fé para contrapor os ataques.

Marçal também negou que sua viagem a El Salvador tenha sido um fiasco, apesar das piadas e críticas de seus adversários. Ele voltou ao Brasil para o 7 de Setembro, prometendo novas viagens e insinuando que está articulando encontros com grandes líderes internacionais. É como se estivesse tentando se posicionar como um estrategista global, mas suas idas e vindas rápidas fazem parecer que está mais perdido do que em uma campanha de verdade.

Tudo isso se desenrola enquanto Marçal tenta convencer o eleitor de São Paulo de que ele é a opção mais verdadeira e combativa. Mas a pergunta que fica no ar é: será que essa narrativa de “Davi contra Golias” vai colar?

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