Pablo Marçal é expulso de debate; marqueteiro de Nunes é agredido por assessor do candidato do PRTB
Regras do debate previam a expulsão do candidato que fosse advertido por três vezes.
O que aconteceu no debate do Flow News, na noite de ontem, foi simplesmente escandaloso. O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, foi expulso após desrespeitar as regras e fazer uma declaração totalmente inadequada ao afirmar que pretendia “prender” o atual prefeito, Ricardo Nunes. Essa declaração, digna de um verdadeiro espetáculo de baixos instintos, não só demonstrou a falta de respeito pelo ambiente democrático, mas também desencadeou uma cena de violência que é inaceitável em qualquer contexto político.
A confusão se agravou quando Nahuel Medina, um assessor de Marçal, agrediu o marqueteiro de Nunes, Duda Lima, com um soco no rosto, deixando-o sangrando. Que situação absurda! Em vez de um debate construtivo sobre os problemas da cidade, fomos tratados a uma exibição de agressões e gritaria. Medina, que tentava justificar sua ação como uma “defesa instintiva”, foi levado à delegacia. Como se isso tornasse a violência aceitável!
Marçal, por sua vez, tentou se esquivar da responsabilidade, culpando Lima pelo que ocorreu. Ele disse que “Duda Lima avançou contra um integrante da minha equipe”, como se isso justificasse o soco desferido. O candidato ainda continuou com suas promessas de prisão e envolvimento em escândalos, mostrando que o debate não passou de uma palhaçada. As regras claras estipuladas para o debate, que previam a expulsão após três advertências, foram desconsideradas por Marçal, que se aproveitou da situação para descer ainda mais o nível da conversa.
E o que temos com isso? Uma demonstração lamentável de como alguns candidatos estão mais preocupados em criar polêmica do que em discutir propostas concretas para a cidade. É de se perguntar: até onde vamos permitir que a política se torne um espetáculo de agressões e acusações infundadas? O povo merece mais respeito e seriedade de seus representantes. É preciso que haja um basta a essa cultura de violência e falta de respeito que se instala em nossos debates políticos.