Pacheco se irrita com encenação de aborto no plenário no Senado
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, demonstrou descontentamento com uma sessão realizada na manhã desta segunda-feira (17/6) no plenário da Casa, que discutiu a assistolia fetal.
Recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para casos de aborto após 20 semanas de gestação, o procedimento envolve a injeção de substâncias para interromper os batimentos cardíacos do feto.
A sessão foi convocada pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE) e ocorreu em meio às discussões na Câmara sobre um polêmico projeto de lei que equipara o aborto após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio.
Aos aliados, o presidente do Senado revelou que assistiu à sessão pela TV e se mostrou particularmente irritado com a utilização de dramatização no plenário para discutir o tema.
A performance foi realizada por uma contadora de histórias que interpretou um texto dramático referenciando a técnica de assistolia fetal, encenando as falas de um feto durante o aborto.
Na opinião de Pacheco, a discussão sobre o tema deveria considerar todas as perspectivas, critérios técnicos e científicos, a legislação vigente e, principalmente, as opiniões das senadoras.