Papa diz que a Igreja deve ser aberta a LGBTQIA+, mas que há regras
No domingo passado, o Papa Francisco transmitiu a mensagem de que a Igreja Católica é inclusiva para todos os indivíduos, incluindo aqueles que se identificam como LGBTQIA+, e que a instituição tem a responsabilidade de apoiar esses indivíduos em sua jornada espiritual. No entanto, ele enfatizou que tal apoio deve estar alinhado com as diretrizes católicas estabelecidas.
Desde que assumiu seu papel como Papa, Francisco tem se esforçado para tornar a Igreja mais acessível e menos crítica, principalmente em relação à comunidade LGBTQIA+, mantendo a adesão aos princípios católicos tradicionais.
Atualmente, a Igreja Católica incentiva os indivíduos que sentem atração pelo mesmo sexo a abraçar o celibato.
“A Igreja é acolhedora para todos, mas existem regulamentos que regem a vida na Igreja”, observou Francisco. “Cada pessoa descobre Deus à sua maneira dentro da Igreja. A Igreja serve como um guia de nutrição para o caminho único de cada indivíduo.”
Estas declarações foram feitas durante a sua visita a Portugal, onde participou no evento da Jornada Mundial da Juventude, antes de regressar ao Vaticano.
No sábado anterior, mais de 1,5 milhões de devotos reuniram-se em Lisboa para testemunhar a presença do pontífice.
Comunidade LGBTQIA+: O Papa reconhece as mulheres transexuais como “filhas de Deus”. O Papa reconhece as mulheres transexuais como “filhas de Deus”.
Recentemente, o Papa expressou pensamentos sobre a comunidade LGBTQIA+. Em uma entrevista publicada na sexta-feira anterior, Francisco transmitiu que as mulheres transgênero são consideradas “filhas de Deus”.
«Ele [Deus] continua a amá-lo como você é. Jesus nos instrui a não impor limitações», afirmou o Papa.
Em um sentimento semelhante expresso em janeiro, o Papa Francisco criticou as nações que criminalizam a homossexualidade, afirmando que “a homossexualidade não é um crime”.
