Parlamentares entrega ao Senado pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes
Nesta segunda-feira (9), deputados e senadores, junto com apoiadores de Jair Bolsonaro, entregaram um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e o clima em Brasília ficou mais tenso do que uma panela de pressão prestes a explodir. Cada movimento dos políticos é calculado, como em um jogo de xadrez onde qualquer erro pode custar caro.
A crítica principal é que Moraes estaria indo além do que a sua função permite, como um juiz que não apenas interpreta as leis, mas as molda ao seu gosto para atacar seus desafetos. Ao invés de apenas jogar o jogo da justiça, eles alegam que ele estaria reescrevendo as regras com uma mão pesada e punitiva.
O documento entregue está recheado de acusações graves, parecendo até um roteiro de filme de conspiração. Eles alegam que Moraes forjou provas e está conduzindo uma verdadeira caçada contra os bolsonaristas, especialmente no campo da liberdade de expressão. Para os apoiadores de Bolsonaro, ele usa sua toga como se fosse um martelo de ferreiro, esmagando qualquer um que se atreva a discordar dele.
Esse pedido veio logo após um protesto fervoroso na Avenida Paulista, onde Bolsonaro e sua base gritaram aos quatro ventos contra Moraes, deixando claro que querem ver sua cabeça numa bandeja. Nikolas Ferreira, um dos líderes mais vocais da oposição, não mediu palavras, chamando o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de “covarde”. Já outros políticos, como o deputado Delegado Caveira, seguiram pelo mesmo tom, rotulando Pacheco de “frouxo” e insinuando que o pedido de impeachment será jogado no fundo da gaveta. Para muitos da oposição, o Senado está apenas “passando pano” para Moraes, como se estivesse varrendo a sujeira para debaixo do tapete, fingindo que nada está acontecendo.
A pressão sobre o Senado só aumenta, e a oposição já ameaça travar as votações no Congresso, transformando cada discussão legislativa em uma verdadeira guerra de trincheiras. Em paralelo, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara se move para votar um projeto de anistia aos presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro, reforçando a narrativa de que eles seriam “presos políticos” e não criminosos.
O pedido de impeachment acusa Moraes de usar o TSE como se fosse uma extensão de seu gabinete pessoal, alegando que o ministro teria solicitado relatórios fora dos trâmites normais para justificar suas decisões. Segundo os opositores, ele estaria transformando a prisão preventiva em uma ferramenta de intimidação, pressionando delações premiadas como quem manipula as peças de um tabuleiro de xadrez para capturar o rei adversário.
Agora, o Senado se encontra no meio dessa disputa política de alto risco, com a responsabilidade de decidir se aceita ou não o pedido. Enquanto isso, Moraes continua no epicentro da tempestade, alvo de uma briga política que promete se arrastar por muito mais tempo.