“Passa a ser perseguição”, diz Nunes sobre representação do PSOL contra homenagem a Michelle Bolsonaro

“Passa a ser perseguição”, diz Nunes sobre representação do PSOL contra homenagem a Michelle Bolsonaro

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, classificou como “perseguição” a representação impetrada pelo PSOL para barrar a homenagem da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, no Theatro Municipal da capital paulista.

Nunes ressaltou que esta ação não é salutar para a democracia e que o título de cidadão paulistano já homenageou centenas de outras autoridades.

“Michelle Bolsonaro é, agora, uma cidadã paulistana como qualquer uma. O Theatro Municipal tem cessão do espaço vago para várias atividades. Já foi cedido para a OAB, Ministério Público, instituição do funk, enfim, várias atividades”, disse o prefeito.

“Quem fez a homenagem é a casa do povo, câmara de vereadores de São Paulo. Para ter um título de cidadão precisa no mínimo 37 votos de 55. Evidentemente que uma homenagem pra Michelle Bolsonaro necessita de mais espaço que comporte mais de mil pessoas. Quando fui vereador já participei na Câmara de um título de cidadão paulistano entregue ao presidente Lula”, acrescentou.

O prefeito também criticou a postura da oposição que, segundo ele, relativiza a democracia de São Paulo.

“Por que há esse questionamento? Não é por que ela fez algo errado ou do tipo. É porque ela é esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro. Gente, vamos criar juízo. Que democracia é essa? Democracia da hipocrisia? Não pode homenagear e respeitar o voto do eleito que homenageou. […] Essas pessoas ficam se demonstrando o quanto são intolerantes, não tem cabimento.”

A homenagem a Michelle foi proposta pelo vereador Rinaldi Digilio e aprovada em novembro do ano passado pela Câmara Municipal, quando a base de apoio ao prefeito votou a favor.

Na última quarta-feira (13), três parlamentares do PSOL apresentaram um pedido de investigação sobre a homenagem à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

O documento foi entregue ao Ministério a a Público de São Paulo e ao Ministério Público Federal. O motivo seria a utilização do espaço público como campanha política antecipada, além de peculato.

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