Paulo Pimenta: crítica à imprensa por lembrar da corrupção na Petrobras
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, criticou parte da imprensa no domingo, 21, em resposta a jornais que relembraram casos de corrupção na Petrobras durante governos anteriores do PT. Pimenta alegou que há uma “sincronia e articulação” na “grande mídia corporativa” para prejudicar a tentativa do Brasil de retomar o controle de sua política energética, especialmente na área de petróleo e gás.
O ministro apontou dois pontos principais de crítica: o discurso contrário a qualquer tentativa soberana do Brasil de controlar sua política energética e a tentativa de blindar o fracasso das privatizações, apresentando-as como medidas modernas e eficientes. Paulo Pimenta também mencionou o retorno aos jornais de escândalos revelados pela Operação Lava Jato nos últimos dias, destacando a retomada das obras na Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco, alvo de desvio de recursos descoberto pela Lava Jato.
Paulo Pimenta, que é responsável pela distribuição de verbas de publicidade do governo federal, acusou a imprensa de ser porta-voz do grande capital financeiro e especulativo, que, segundo ele, lucra com governos e Estados fracos. O ministro afirmou que os veículos de imprensa representam a voz do capital que financia suas operações e exigem defesa diante do que ele considera indefensável. Pimenta também é pré-candidato a governador do Rio Grande do Sul em 2026.