Paulo Pimenta destinou quase R$ 300 milhões ao Grupo Globo durante sua gestão na Secom

Paulo Pimenta destinou quase R$ 300 milhões ao Grupo Globo durante sua gestão na Secom

Paulo Pimenta destinou quase R$ 300 milhões ao Grupo Globo durante sua gestão na SecomValor investido em publicidade desperta críticas e levanta debate sobre direcionamento de verbas públicas

Durante sua gestão à frente da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta direcionou aproximadamente R$ 300 milhões em contratos publicitários ao Grupo Globo. A informação veio à tona em um contexto de intensas discussões sobre o uso de recursos públicos para publicidade governamental.

Investimentos polêmicos

Os repasses ao conglomerado midiático foram realizados para promover ações do governo federal, incluindo campanhas de utilidade pública e institucionais. Contudo, o alto montante investido em um único grupo de comunicação gerou reações negativas, especialmente entre críticos que questionam a imparcialidade do uso dessas verbas.

Segundo informações disponíveis, o investimento representa uma fatia significativa do orçamento publicitário da Secom e reacendeu o debate sobre a distribuição equilibrada desses recursos entre diferentes veículos de mídia, incluindo os independentes e regionais.

Repercussão pública e política

Parlamentares e especialistas destacaram que o valor expressivo reforça o relacionamento histórico entre governos e grandes grupos de comunicação, como o Grupo Globo. A decisão de concentrar verbas no conglomerado foi alvo de questionamentos sobre transparência, priorização e o impacto disso no pluralismo da mídia.

Os críticos também apontam que a concentração dos recursos pode reforçar a posição dominante do Grupo Globo no mercado midiático, em detrimento de veículos menores, que têm maior dificuldade para se sustentar financeiramente.

Justificativas da Secom

Em defesa das ações, a Secom argumentou que a escolha de veículos para campanhas publicitárias segue critérios técnicos, como audiência e alcance, com o objetivo de garantir que as mensagens do governo cheguem ao maior número possível de cidadãos.

Apesar disso, o episódio fortalece as discussões sobre o papel do Estado na comunicação pública e a necessidade de maior diversidade na distribuição de verbas para assegurar a pluralidade de vozes na mídia brasileira.

A revelação dos dados reacendeu críticas e consolidou o episódio como mais um capítulo no debate sobre a relação entre poder público e grandes conglomerados de comunicação.

Fonte e Créditos: Revista Oeste

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