“Perseguição a Bolsonaro”: oposição critica operação da PF contra ex-presidente e aliados
Deputados e senadores da oposição ao governo classificaram a Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal, que tem como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados, como uma perseguição política. O deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) afirmou que a operação foi iniciada apenas 24 horas após Bolsonaro receber apoio popular em São Sebastião, no litoral de São Paulo.
O deputado Messias Donato (Republicanos-ES) destacou que a operação visa intimidar a oposição, desejando força ao ex-presidente. A deputada Carla Zambelli e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também expressaram críticas, apontando a coincidência de ações da Polícia Federal logo após eventos de apoio popular.
A ex-ministra Damares Alves (Republicanos-DF) manifestou indignação, afirmando que não está surpresa, enquanto o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança comentou sobre a falta de equilíbrio de poderes no Brasil. O ex-deputado Paulo Martins e o deputado Maurício Marcon compararam a ação da PF a uma perseguição política.
O presidente nacional do partido Novo questionou se existe outra democracia onde políticos de oposição são perseguidos como rotina. O deputado Coronel Meira (PL-PE) declarou que o “crime” de Bolsonaro é atrair multidões, colocando a democracia sob risco. A operação, que busca investigar os eventos de 8 de janeiro de 2023, envolve 37 mandados em nove estados e no Distrito Federal.