Pesquisa encomendada por Trump revela panorama político do Brasil

Pesquisa encomendada por Trump revela panorama político do Brasil

Estudo analisa a percepção dos brasileiros sobre Lula, Bolsonaro, Moraes, Musk e Eduardo Bolsonaro, com foco em uma possível disputa eleitoral

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, encomendou uma pesquisa interna para mapear a situação política no Brasil, com especial atenção às figuras políticas mais discutidas no país. A pesquisa foi realizada por um pesquisador de confiança de Trump, que atuou na última campanha presidencial americana, e circula atualmente na Casa Branca.

O levantamento analisa as percepções dos brasileiros sobre diversos temas e personalidades, incluindo os ex-presidentes Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Alexandre de Moraes, o empresário Elon Musk e o deputado Eduardo Bolsonaro. Os resultados indicam que, se Bolsonaro enfrentasse Lula em uma eleição presidencial, o ex-presidente brasileiro sairia vitorioso por uma pequena margem: 43% a 40%. Essa diferença de apenas três pontos é considerada um empate técnico, devido à margem de erro de dois pontos.

Outro dado relevante da pesquisa aponta que Eduardo Bolsonaro, visto como uma alternativa política diante da inelegibilidade do pai, também teria um leve avanço sobre Lula, com 41% contra 40%, evidenciando uma transferência de votos do ex-presidente para o filho.

A pesquisa também explora a percepção dos brasileiros sobre Bolsonaro em relação à legalidade de suas ações, com 29% dos entrevistados acreditando que ele violou a lei, enquanto 31% discordam dessa ideia. Um grupo considerável, de 22%, acredita que uma possível prisão de Bolsonaro seria excessiva.

Quanto à popularidade de algumas figuras, a pesquisa revela que 47% dos entrevistados têm uma opinião negativa sobre o ministro Alexandre de Moraes, enquanto 38% rejeitam Elon Musk. Por fim, 74% dos participantes consideram que o Brasil está seguindo na direção errada.

Realizada entre os dias 18 e 25 de fevereiro, a pesquisa foi conduzida por meio de entrevistas telefônicas, com questionários aplicados por humanos, e não por sistemas automatizados. Não há informações sobre os estados consultados.

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