PF apura fraude em contratos de R$ 190 milhões do Ministério da Saúde
Segundo a corporação, houve superfaturamento estimado em R$ 80 milhões e sobreposição de objeto que contabiliza cerca de R$ 46 milhões
Operação Tríplice Autonomia, realizada pela Polícia Federal, que investiga fraudes em contratos do Ministério da Saúde relacionados ao atendimento telefônico automatizado pré-clínico durante a pandemia de Covid-19. Aqui estão os principais pontos:
Operação Tríplice Autonomia:
- Objetivo da Operação: Investigar fraudes a licitação no âmbito do Ministério da Saúde em contratações de empresas para atendimento telefônico automatizado pré-clínico durante a pandemia de Covid-19.
- Mandados: Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em quatro unidades da federação: Distrito Federal, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
- Valores: Os valores dos contratos sob investigação chegam a aproximadamente R$ 190 milhões. Há indicativos de superfaturamento que podem chegar a R$ 80 milhões e sobreposição de objeto no valor de cerca de R$ 46 milhões.
- Empresas Envolvidas: A investigação aponta que o Ministério da Saúde contratou três empresas para realizar o mesmo serviço de atendimento telefônico automatizado.
- Crimes: Os investigados responderão por fraude à licitação e outros crimes que possam ser constatados durante a apuração.
- Operação: O nome “Tríplice Autonomia” faz referência à contratação de três empresas para o mesmo serviço pelo Ministério da Saúde.
Esta é mais uma investigação que destaca a importância do combate à corrupção e às fraudes em contratos públicos, especialmente em um contexto tão sensível como o da pandemia de Covid-19, onde os recursos destinados à saúde são fundamentais para o enfrentamento da crise.
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