PF conclui inquérito e não indicia Bolsonaro por importunação de baleia no litoral de SP
A Polícia Federal em São Sebastião concluiu sua investigação sobre o suposto caso de importunação de uma baleia jubarte pelo ex-presidente Jair Bolsonaro durante um passeio de moto aquática no litoral paulista. Tanto Bolsonaro quanto seu assessor, Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação do governo federal, não foram indiciados no inquérito.
O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público Federal, que tem a opção de arquivá-lo, oferecer denúncia ou solicitar diligências adicionais.
Os advogados de Bolsonaro enfatizaram que não havia consciência da possível ilegalidade da ação e criticaram o uso dos recursos estatais para investigar o caso.
Bolsonaro e Wajngarten prestaram depoimento à PF em fevereiro, negando as acusações. Ambos alegaram que não importunaram a baleia. Wajngarten afirmou que, na verdade, estava consertando uma outra embarcação no momento.
O inquérito foi aberto para apurar se Bolsonaro infringiu leis ambientais ao se aproximar demais da baleia durante o passeio de moto aquática. Vídeos e fotos publicados em redes sociais mostraram a moto náutica chegando a 15 metros do animal, o que poderia violar as normas de proteção à vida marinha. No entanto, a PF não encontrou evidências suficientes para sustentar um indiciamento contra Bolsonaro ou Wajngarten.