PF vai indiciar Bolsonaro, Heleno, Braga Netto e ex-chefe da Marinha no inquérito do golpe
É revoltante assistir ao circo montado pela Polícia Federal de Alexandre de Moraes, que mais parece uma extensão do Supremo Tribunal Federal (STF), criando narrativas para justificar um indiciamento sem fundamento real. A cada nova acusação contra Jair Bolsonaro e seus ex-ministros, fica claro que essa é uma operação orquestrada, não para buscar a verdade, mas para perseguir figuras que representaram um governo divergente.
Agora, estamos prestes a ver Bolsonaro, Augusto Heleno, Braga Netto, e outros nomes do alto escalão militar sendo acusados de tramar um golpe. É de cair o queixo ver como uma tentativa de reverter o resultado eleitoral é transformada em “prova” de um suposto ataque à democracia. Mensagens, documentos, e até anotações pessoais são distorcidos e manipulados para sustentar uma farsa jurídica que visa minar a imagem daqueles que ousaram desafiar o sistema.
E não para por aí. Anderson Torres, acusado de omissão no 8 de janeiro, vira agora o “tradutor jurídico” de um plano que, francamente, nunca passou de uma especulação. E as pressões de Braga Netto sobre colegas militares para aderirem a um golpe que nunca se concretizou? Só servem para inflamar mais ainda uma narrativa que tenta pintar esses homens como inimigos do Estado.
É ridículo ver como, no desespero por uma “justiça” seletiva, a PF de Moraes ignora o princípio básico de que uma acusação precisa de provas consistentes, não de suposições e manipulações. O indiciamento é uma manobra política travestida de investigação, feita para agradar quem está no poder e para manter os verdadeiros debates sobre a democracia fora de foco.
O mais absurdo de tudo isso? Todos negam as acusações, mas, no final das contas, parece que a única coisa que importa é condenar sem julgamento justo, como se a Constituição só valesse quando é conveniente.