PGR manifesta pela liberdade de coronel preso duas vezes por ordem de Moraes

PGR manifesta pela liberdade de coronel preso duas vezes por ordem de Moraes

Casimiro chegou a ser solto por ordem de Moraes, mas foi preso poucos dias depois por determinação do próprio magistrado

PGR pede liberdade para coronel preso duas vezes por ordem de Moraes

A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou nesta terça-feira (23/4) a liberdade provisória para o coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues.

O pedido foi encaminhado ao gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A PGR defendeu a manutenção da prisão do major Flávio Silvestre Alencar, co-réu no mesmo caso. Ambos são acusados de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e outros.

Casimiro foi detido em agosto do ano passado em uma operação da Polícia Federal contra a antiga liderança da PMDF. Ele foi solto em março deste ano por decisão de Moraes, mas foi preso novamente em abril sob alegação de que não estava na reserva remunerada até o dia 9 de abril.

O STF tem concedido liberdade provisória a membros do Alto-Comando da PMDF que estão na reserva. A decisão sobre a liberdade dos dois oficiais agora está nas mãos do ministro Moraes.

Além de Casimiro e Alencar, a PGR apresentou denúncia contra outros cinco policiais, apontando uma rede de desinformação entre membros do alto comando da PMDF. As mensagens falsas questionavam a integridade do processo eleitoral brasileiro e incluíam áudios editados atribuídos ao ex-candidato à presidência, Ciro Gomes (PDT).

No documento da PGR, foi revelado que Casimiro e outros oficiais compartilharam informações falsas e conspiratórias mesmo após as eleições, que elegeram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A denúncia da PGR também critica a postura da PMDF durante uma tentativa de invasão à sede da Polícia Federal em dezembro, acusando os oficiais de omissão. A PGR alega que a corporação teve oportunidades de efetuar prisões, mas não o fez.

Dos sete réus, apenas quatro permanecem presos: Casimiro, Alencar, o tenente Rafael Pereira Martins e o coronel Jorge Eduardo Naime. Os outros três estão em liberdade provisória.

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