PGR: Moraes citou homônimo ao manter prisão de pastor detido no 8/1
A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que o ministro Alexandre de Moraes, ao rejeitar um pedido de liberdade do pastor Jorge Luiz dos Santos, detido nos eventos de 8 de janeiro, erroneamente considerou informações referentes a outra pessoa com o mesmo nome. A PGR concordou com a defesa do pastor ao apontar que Moraes mencionou um homônimo do pastor, identificado com um documento de identidade diferente e com idade dez anos superior, ao citar antecedentes criminais.
O pastor Jorge Luiz dos Santos encontra-se detido preventivamente em Brasília, enfrentando acusações como associação criminosa armada, abolição violenta do Estado e golpe de Estado em relação aos eventos ocorridos em 8 de janeiro.
Em 15 de dezembro, Moraes rejeitou um pedido de liberdade ao pastor, mencionando antecedentes criminais por estelionato e receptação no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). A defesa do pastor argumentou que se tratava de um “grave equívoco”, referindo-se a outro indivíduo. Em resposta à manifestação da família do pastor em frente ao Supremo, onde expressavam a mensagem “preso do 8/1 erro homônimo”, a PGR concordou com a defesa e reiterou o pedido de liberdade provisória, destacando a possibilidade de cumprimento de medidas cautelares durante o processo.