Polícia Civil Prende Hacker que Ameaçava Explodir o STF e Parlamentares
Extremismo e Intolerância: Ação da Polícia Gaúcha Desvenda Plano de Ameaças Contra STF
Nesta quinta-feira (14), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul localizou e prendeu em Jundiaí, São Paulo, um homem que ameaçava explodir o Supremo Tribunal Federal (STF). O suspeito, um hacker de 36 anos, fazia parte de um grupo extremista que atua na Deep Web e também enviou ameaças de morte ao ministro Alexandre de Moraes e a oito parlamentares. A polícia investiga possíveis ligações do hacker com Francisco Wanderley, o homem que se explodiu no STF em Brasília na quarta-feira.
Durante a operação, os policiais apreenderam computadores e outros dispositivos eletrônicos na casa do suspeito, que vinha usando um servidor suíço para dificultar sua identificação. Entre as mensagens interceptadas estavam ameaças ao Congresso e ao Museu de Arte de São Paulo (MASP). As mensagens incluíam ofensas racistas, homofóbicas e ameaças explícitas, como a enviada à deputada Bruna Liege, onde o suspeito fez insultos e ameaças de violência sexual.
Ameaças Terroristas e Intolerância: Um Alerta para as Instituições
O hacker chegou a ameaçar explodir o STF com explosivos e fazia questão de declarar ódio contra minorias. Os policiais também descobriram que o suspeito utiliza identidades falsas e redes protegidas para cometer esses crimes desde 2020. A operação, batizada de “Deus Vult”, faz alusão ao lema das Cruzadas, refletindo o extremismo religioso do grupo.
As provas coletadas serão analisadas e compartilhadas com a Polícia Federal, que também investiga as ameaças terroristas ao STF e outras instituições. O caso alerta para a gravidade das ameaças extremistas e a necessidade de ações integradas entre as forças policiais para combater o terrorismo e a intolerância que ameaçam a segurança pública.