
Policial é Alvo em Pleno Serviço: Criminosos Atacam Viatura da PM em São Paulo com Tiros de Fuzil
Atentado armado na Zona Leste escancara ousadia do crime — cabo é baleado na cabeça enquanto dirigia, e bandidos fogem como se fosse rotina
O que era pra ser mais uma patrulha rotineira na manhã desta quarta-feira (7) virou um verdadeiro filme de guerra na vida real. Um cabo da Polícia Militar foi baleado dentro da própria viatura, em plena Avenida Bento Guelfi, no Jardim Iguatemi, Zona Leste de São Paulo. O ataque veio de criminosos que, tranquilamente, emparelharam um carro ao lado da viatura e abriram fogo como quem joga conversa fora.
Sim, você leu certo: um policial foi atingido dentro da viatura — em movimento — por bandidos armados com fuzil. Parece roteiro de série policial, mas é só mais um capítulo da nossa “paz urbana” à brasileira.
A cena absurda foi registrada por câmeras de segurança e está sendo analisada pela Polícia Civil. O cabo, que dirigia o veículo, levou um tiro de raspão na cabeça. Foi levado às pressas para o Hospital Santa Marcelina, em Itaquera, onde segue internado, estável. Já o major que o acompanhava saiu ileso — por sorte ou milagre.
Segundo a PM, os tiros estilhaçaram os vidros da viatura e danificaram a lataria. O carro usado pelos criminosos, que tinha placa clonada, foi achado abandonado em uma rua próxima. Como de praxe, os bandidos evaporaram.
Até agora, o motivo do ataque é um mistério — ou talvez seja só mais um recado escancarado de que o crime organizado se sente confortável o suficiente pra atacar a polícia como quem buzina no trânsito. A PM classificou o episódio como “ataque deliberado”. O tenente Vinicius Lopes não economizou nos detalhes: o veículo usado era blindado, os criminosos estavam fortemente armados, e os disparos vieram de fuzil. Ou seja, não foi um assalto mal planejado: foi execução meticulosa, estilo milícia ou facção.
Enquanto isso, seguimos com a indignação entalada na garganta. A polícia, que deveria ser símbolo de autoridade, anda sendo tratada como alvo ambulante. E o cidadão comum? Esse assiste tudo de camarote, torcendo pra não ser o próximo na linha de fogo.