Políticos cobram posicionamento de Silvio Almeida
Ministro não fez qualquer publicação autoral condenando o ataque ou lamentando a execução do brasileiro
O Ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, tem mantido uma postura de silêncio diante do ataque terrorista perpetrado pelo Hamas contra o território israelense, mesmo após a confirmação da trágica morte do brasileiro Ranani Glazer, de 24 anos, que estava presente em uma festa e foi vítima da execução, junto a outros 260 jovens.
Nas plataformas de mídia social, o ministro limitou-se a compartilhar publicações do Itamaraty e da Força Aérea Brasileira, sem fazer qualquer pronunciamento veemente de condenação sobre o ocorrido. Sua última postagem autoral aborda o assassinato de médicos na orla do Rio de Janeiro, insinuando a possibilidade de motivação política, dado o parentesco de uma das vítimas com a deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP).
O perfil oficial do Partido Novo no X, antigo Twitter, caracterizou esse silêncio como “A Síndrome Sílvio Almeida”, um fenômeno peculiar que faz líderes de tendência esquerdista se absterem de comentar atentados terroristas.
A indagação que fica é a seguinte: o Ministro dos Direitos Humanos persistirá nesse silêncio diante de uma das mais significativas violações dos direitos humanos de nosso tempo, que afeta inclusive cidadãos brasileiros?, destaca o perfil do partido.
O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) também expressou sua cobrança ao ministro indicado por Lula.
“Novamente, o Ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, omite-se diante da flagrante violação dos direitos humanos pelo mundo. A tragédia humanitária que a organização terrorista do Hamas está causando em Israel requer uma condenação incisiva de qualquer pessoa que se apresente como defensora dos direitos humanos.”