Professores da rede municipal de SP aderem à greve por reajuste salarial; alunos estão sem aula há 4 dias
Professores da rede municipal de São Paulo aderiram a uma greve em busca de aumento salarial e valorização da categoria, seguindo a decisão dos servidores municipais que iniciaram a paralisação na última quarta-feira (13). Como resultado, algumas escolas estão sem aulas há quatro dias.
Nesse mesmo dia, servidores realizaram um protesto em frente à prefeitura, localizada no Centro da capital. De acordo com o Sindicato dos Profissionais do Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem), a demanda principal é por um reajuste salarial de 39%.
O presidente do Sinpeem, Cláudio Fonseca, destacou que o governo ofereceu um aumento de apenas 2,16%, o que foi rejeitado pela categoria. Além do aspecto financeiro, os professores também buscam melhorias nas condições de trabalho e no funcionamento das escolas municipais, citando preocupações com violência e o adoecimento dos profissionais.
Apesar da realização de uma reunião entre representantes da categoria e a Secretaria da Educação, nenhum acordo foi alcançado.
A situação preocupa os pais dos alunos, como Ângela Maria de Oliveira, que questiona como será feito o revezamento dos professores contratados para atender aos estudantes. A secretária-executiva municipal da Educação, Malde Vilas Bôas, afirmou que o governo está comprometido em melhorar as condições dos profissionais, mas destacou que o índice de aumento proposto pelo prefeito é de 2,16%, o mesmo aplicado a todos os servidores municipais. A secretaria também informou que aproximadamente 3% das escolas da rede estão sendo afetadas pela paralisação.