Proposta do PSOL para Extinção dos “Kids Pretos” Gera Reação Enfurecida de Deputados

Com a ameaça de enfraquecer a defesa nacional, oposição acusa PSOL de atacar a segurança do Brasil em nome de uma agenda ideológica.

A recente proposta do PSOL de extinção ou reformulação das unidades de forças especiais do Exército, conhecidas como “kids pretos”, tem gerado indignação entre deputados da oposição. A medida, que foi sugerida após a prisão do general Braga Netto, é vista como um ataque direto à segurança e à soberania do Brasil, colocando em risco a proteção do território nacional.

Os “kids pretos”, uma denominação para os militares especializados em Operações Especiais, são fundamentais para a defesa do Brasil em missões críticas, como o combate ao terrorismo e o resgate de reféns. Além disso, atuam em missões internacionais de paz, como as realizadas no Haiti e durante a Copa do Mundo. Mas para o PSOL, sua extinção parece ser uma forma de combater o que consideram práticas problemáticas nas Forças Armadas, uma iniciativa que divide fortemente opiniões.

Deputados como Rodrigo Valadares (União-SE) e Sanderson (PL-RS) reagiram com veemência à proposta, classificando-a como uma manobra ideológica que ameaça a estabilidade do país. “Desmantelar essas unidades especiais é um retrocesso perigoso, que coloca em risco a nossa capacidade de defender o Brasil e nossa soberania”, afirmou Valadares, enquanto Sanderson acrescentou que essas forças são essenciais para a proteção da Amazônia e outras regiões estratégicas.

A deputada Silvia Waiãpi (PL-AP) também se posicionou contra a proposta, argumentando que o PSOL ignora a importância das Forças Armadas e de suas unidades de elite. Para ela, a extinção das “kids pretos” é parte de uma agenda mais ampla que busca enfraquecer o poder militar do Brasil e favorecer a criminalidade. “Essa proposta é um claro exemplo de como alguns querem desmoralizar nossas Forças Armadas e deixar o país vulnerável”, afirmou Silvia.

A proposta do PSOL, além de gerar um intenso debate, reflete a crescente polarização no Congresso. Enquanto a oposição promete resistir a qualquer tentativa de enfraquecer as Forças Armadas, o PSOL segue com a missão de reformar a segurança nacional, criando um cenário de divisão em relação ao futuro da defesa do Brasil.