Prova do TJSP que Suzane von Richthofen prestou foi anulada na capital
Concurso para escrevente técnico foi anulado apenas na capital. TJSP deve divulgar nova data. Suzane prestou a prova em Bragança Paulista
É simplesmente revoltante que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) tenha permitido um erro tão grotesco em um concurso público, algo que impacta diretamente a vida de milhares de pessoas. Como assim, uma fiscal encerra a prova uma hora antes do previsto? Isso é mais do que incompetência, é uma total falta de respeito com quem se preparou por meses ou até anos para essa oportunidade!
E, claro, a solução rápida do TJSP é anular a prova somente na capital paulista, como se isso resolvesse o problema para todos os prejudicados. O tribunal menciona “isonomia” – ou seja, igualdade de tratamento –, mas onde está essa igualdade quando você permite que um erro tão absurdo ocorra? Esses candidatos tiveram suas chances roubadas por um erro completamente evitável.
Para piorar, Suzane von Richthofen, conhecida por um dos crimes mais hediondos da história recente, ainda está lá, prestando o mesmo concurso, possivelmente com a chance de virar servidora pública. A ironia disso é quase inacreditável. E mesmo que ela passe na prova, terá que enfrentar a questão dos antecedentes criminais. Mas só o fato de essa possibilidade existir já nos faz questionar a seriedade do sistema.
É triste ver que, em um país onde concursos públicos são uma das poucas formas de mobilidade social, até isso é prejudicado por desorganização e descaso.