Quase 700 presos são recapturados em SP cinco dias após “saidinha” temporária

Quase 700 presos são recapturados em SP cinco dias após “saidinha” temporária

Número representa recorde de recapturas no estado de SP.

É estarrecedor e revoltante! Em apenas cinco dias de “saidinha” temporária, a Polícia Militar de São Paulo conseguiu recapturar 676 detentos. Esse número não é apenas alarmante, mas também revela um claro sinal de falha nas regras que regem essa saída. A “saidinha”, que deveria ser uma oportunidade de reintegração, acaba se tornando um festival de desrespeito às normas e à sociedade.

A saída temporária começou no dia 17 e termina amanhã, mas já mostrou suas consequências trágicas: 654 presos foram recapturados por descumprimento de medidas judiciais, e outros 22 foram encontrados cometendo novos crimes. O que isso diz sobre a eficácia das leis e da supervisão das autoridades? Os números são um grito desesperado por mudanças.

Dentre os recapturados, 254 estavam na capital e região metropolitana, enquanto 400 foram apanhados no interior do estado. Essa situação levanta uma questão crucial: como podemos permitir que indivíduos que estão em regime semiaberto, com regras claras para a saída, se desviem tanto de suas obrigações? As regras da “saidinha” são simples, e os detentos deveriam se manter na cidade informada à Justiça, não frequentar lugares à noite e evitar conflitos. Mas, como se viu, muitos ignoraram tudo isso.

O desrespeito pela lei é inaceitável! O sistema de justiça não pode ser um mero acessório em uma sociedade que já luta contra a criminalidade. Se a “saidinha” serve apenas para reverter os avanços que tentamos conquistar, que sentido isso faz? É preciso uma reflexão profunda sobre como tratamos a reintegração de presos e, mais importante, como garantimos a segurança da população. Indignação é o que sinto ao ver que, mais uma vez, o sistema parece falhar em sua missão essencial de proteger e servir a sociedade.

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