Queimadas no governo Lula batem recorde de 14 anos, formam “corredor de fumaça” e castigam animais

Onça-pintada é resgatada de área de queimada com ferimentos graves nas patas

As queimadas na Amazônia e no Pantanal atingiram níveis recordes em 2024, provocando graves consequências para o meio ambiente e a fauna. Um corredor de fumaça se formou, afetando ao menos 10 estados brasileiros, como Amazonas, Mato Grosso e São Paulo. Desde o início do ano até 23 de agosto, o Inpe registrou mais de 102 mil focos de incêndio, o maior número dos últimos 14 anos.

A gestão ambiental do governo Lula tem enfrentado críticas, apesar das promessas de protagonismo na área. O corte de aproximadamente 50% no orçamento de combate a incêndios tem sido apontado como um fator agravante. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, mencionou que as práticas humanas estão por trás das queimadas e que a seca agrava a situação.

Especialistas destacam que a situação reflete falhas na gestão atual, como a ineficácia no combate ao desmatamento e a escassez de recursos. Além disso, criticam a hipocrisia de alguns setores ambientalistas, que agora culpam as mudanças climáticas pelo aumento das queimadas, em contraste com as acusações políticas feitas ao governo anterior.

O fogo, impulsionado pela seca, devastou vastas áreas, inclusive no Pantanal, onde várias onças-pintadas foram resgatadas com ferimentos graves.

FONTE: Gazeta do Povo

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