Ratinho Alfineta Artistas Sobre Queimadas e Desvia a Responsabilidade para a Natureza: “Cadê Vocês?”

Em um vídeo gravado durante uma pescaria no Pantanal e postado em suas redes sociais na sexta-feira (13), Ratinho não poupou críticas aos artistas que, no passado, levantaram a voz contra os incêndios florestais. O apresentador questionou com indignação onde estão aqueles que, na época do governo anterior, atribuíram as queimadas à administração pública. “Por que vocês não estão falando nada agora? Por que não vêm aqui apagar o fogo?”, desafiou ele, apontando para a falta de ação no presente.

Ratinho, que se encontra em meio a uma seca devastadora e a um aumento alarmante das queimadas, tentou minimizar a responsabilidade humana pelos incêndios. Ele argumentou que a culpa das queimadas recai sobre a natureza, alegando que os incêndios na Amazônia e no Pantanal são fenômenos que ocorrem “todos os anos”.

Com a situação climática do Brasil em crise, com setembro de 2024 prestes a bater recordes de focos de incêndio e enfrentando a pior seca em 44 anos, Ratinho expressou seu desdém pelo silêncio dos críticos passados. “Eu estou aqui no Pantanal, e a situação está horrível, com muita fumaça e dificuldades até para pousar o avião”, contou ele. “Eu queria saber onde estão aqueles artistas que criticavam a seca antes. Agora que a seca é ainda pior, cadê vocês? Por que não estão se manifestando agora? Vocês diziam que era culpa do governo. E agora, quem é o culpado?”, questionou, demonstrando uma clara frustração.

Ratinho também criticou a atuação do Ministério do Meio Ambiente, chamando a resposta governamental de insuficiente e afirmando que as queimadas são atribuídas à natureza e não a falhas de políticas públicas. Ele criticou o que considerou uma “politicagem” por trás das acusações anteriores, e lançou um desafio aberto: “Quando o governo passado era alvo de críticas, apareciam até representantes da França e Noruega. E agora? Vocês desapareceram?”

O apresentador se mostrou frustrado com a falta de atenção e ação dos artistas e da comunidade internacional, evidenciando um sentimento de desencanto com a reação pública e a gestão atual da crise ambiental.