Reação De Israel É ‘Brutalidade Ainda Mais Abrangente’ Que Os Ataques Do Hamas, Diz Gleisi

Reação De Israel É ‘Brutalidade Ainda Mais Abrangente’ Que Os Ataques Do Hamas, Diz Gleisi

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann, expressou críticas à resposta de Israel aos ataques do Hamas na última terça-feira, dia 10. Em seu perfil no Twitter/X, Gleisi abordou o tema sem mencionar as vítimas israelenses, o nome do grupo envolvido (nem utilizando termos como “terrorista” ou “terrorismo”) ou as atrocidades cometidas pelo Hamas contra civis. Em vez disso, enfocou na “intensa violência contra a população civil da Faixa de Gaza”.

Ela descreveu os dois milhões de palestinos na região como “confinados há mais de uma década em condições extremamente desfavoráveis, sem acesso a direitos e com perspectivas limitadas”. No entanto, deixou de mencionar que muitos desses habitantes vivem de forma pacífica na Faixa de Gaza e inclusive trabalham em Israel, incluindo políticos que representam esse povo.

Gleisi ressaltou que esses palestinos estão sendo tratados de forma desumana, sem acesso adequado a água, comida e energia, citando o relato da Agência de Assistência e Obras das Nações Unidas (UNRWA) que acolheu quase 74 mil pessoas até o domingo, dia 8.

Vale destacar que Israel havia emitido alertas para os moradores de Gaza, instruindo-os a deixar suas residências, com o objetivo de minimizar os impactos dos contra-ataques israelenses. Essa prática de alertar civis antes de um ataque é conhecida.

Ao abordar as perspectivas futuras, Gleisi avaliou a situação como uma possível tragédia de dimensões genocidas. Como foi noticiado, os terroristas do Hamas foram responsáveis pela morte de 40 bebês israelenses, inclusive com relatos de decapitação em alguns casos.

Gleisi reiterou a posição do PT, repudiando a violência e demonstrando solidariedade com todas as vítimas envolvidas desde o recrudescimento do conflito armado. No entanto, ela evitou especificamente mencionar os civis israelenses, incluindo mulheres, crianças e idosos, que enfrentam diversas formas de violência indiscriminada

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