Réu do 8/1 morre após seis meses de liberdade provisória; causa da morte não foi revelada
Eder Parecido Jacinto, quarto réu dos inquéritos do 8 de janeiro, faleceu após seis meses em liberdade provisória, conforme informações divulgadas em redes sociais nesta segunda-feira (4). Jacinto estava sob investigação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em relação aos eventos do 8 de janeiro e havia sido liberado em agosto de 2023, utilizando tornozeleira eletrônica.
Segundo comunicado, Eder estava doente, teve complicações e foi levado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu. A causa da morte não foi revelada, em respeito ao desejo da família.
A advogada Ana Lúcia Silva Nascimento, representante de Eder no processo, destacou que ele era uma pessoa excepcional e de coração generoso. A família de Eder não forneceu informações sobre a causa do falecimento ou detalhes sobre o sepultamento, que ocorreu em Petrolina de Goiás (GO).
Eder teve sua prisão revogada em agosto de 2023 pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, que impôs medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e restrições de deslocamento. A defesa do réu foi intimada em fevereiro de 2024 para prestar esclarecimentos sobre suposto descumprimento dessas medidas.
O motivo da morte de Eder permanece desconhecido, e ele é o quarto réu dos inquéritos do 8/1 a falecer enquanto aguardava julgamento. Antônio Marques da Silva, Giovanni Carlos dos Santos e Cleriston Pereira são os outros réus que também perderam a vida em circunstâncias diversas, desde acidente de trabalho até mal súbito na prisão. A reação pública ao fato foi predominantemente de indignação.