Risco de “farra fiscal” com medidas de ajuda ao RS preocupa economistas

Risco de “farra fiscal” com medidas de ajuda ao RS preocupa economistas

Economistas e agentes financeiros estão preocupados com o impacto fiscal das medidas necessárias para reconstruir as áreas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Uma das principais preocupações é garantir que os recursos públicos sejam utilizados de forma eficiente, evitando desvios, desperdícios e corrupção.

Para lidar com a situação, o governo está considerando conceder créditos extraordinários por meio de medidas provisórias (MPs) em vez de editar uma proposta de emenda à Constituição (PEC). Isso porque a PEC poderia flexibilizar as regras sem uma adequada fiscalização dos recursos, enquanto os créditos extraordinários permitiriam a utilização dos recursos sem afetar o limite de gastos do governo.

No entanto, há preocupações sobre como esses créditos serão distribuídos e se serão estendidos a outros estados e municípios que também enfrentam dificuldades. Além disso, há debates sobre a destinação de benefícios fiscais e creditícios.

Os economistas ressaltam a importância de focar os recursos em áreas prioritárias, como auxílio aos produtores rurais afetados e reconstrução da infraestrutura danificada. Eles alertam para a necessidade de transparência e responsabilidade fiscal para evitar um aumento ainda maior do déficit público e da dívida do país.

Enquanto isso, a suspensão temporária do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União foi anunciada como parte do pacote de ajuda, mas o perdão da dívida ainda não foi concedido. O estado, que é um dos mais endividados do país, busca alívio financeiro para poder investir na reconstrução e recuperação das áreas atingidas pelas enchentes.

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