Rival de Nicolás Maduro, Edmundo González, afirmou que planeja retornar à Venezuela para assumir a presidência no dia 10 de janeiro
Edmundo González, o principal rival de Nicolás Maduro nas eleições venezuelanas, deixou claro que não se deixará intimidar. Com a voz firme de quem carrega o peso da esperança de milhões de venezuelanos, ele anunciou que, no dia 10 de janeiro, voltará ao país para tomar posse como presidente eleito, desafiando abertamente o regime autoritário de Maduro. Exilado na Espanha desde setembro, González não hesitou em expor sua decisão durante um fórum político na Galiza, prometendo restaurar a democracia brutalmente sufocada por Maduro.
“Voltarei o mais rápido possível para colocar as coisas em ordem. A Venezuela precisa de liberdade, e 10 de janeiro é o dia em que a voz de oito milhões de venezuelanos será finalmente ouvida”, afirmou o opositor, mesmo com um mandado de prisão absurdo pendente contra ele, arquitetado por um governo que se agarra ao poder através do medo e da repressão.
Enquanto isso, o caos reina na Venezuela. Desde as eleições de julho, a nação está mergulhada em incerteza e desespero. O governo chavista de Maduro, numa tentativa desesperada de se manter no poder, rapidamente proclamou sua própria “vitória”, mas sem ter coragem de divulgar as atas eleitorais que realmente mostrariam o que aconteceu. É óbvio para todos que essas atas comprovariam a vitória de González, o verdadeiro vencedor do pleito, reconhecido tanto pela oposição quanto por parte da comunidade internacional.
A repressão está mais violenta do que nunca, e até mesmo a ONU alerta sobre a situação alarmante no país. Em uma ação que desafia qualquer senso de justiça, o Centro Carter apresentou provas à OEA que confirmam o triunfo de González, mas o regime de Maduro continua se fazendo de surdo. E o que dizer do governo Lula, que, apesar de seus históricos laços com Maduro, se recusa a aceitar essa farsa de reeleição, exigindo provas claras da vitória?
A determinação de González é inabalável. Mesmo diante de perseguições políticas, prisões arbitrárias e manobras sujas, ele prometeu retornar a Caracas em 10 de janeiro, o início do verdadeiro mandato presidencial. O futuro da Venezuela está em jogo, e o mundo observa enquanto essa batalha pela democracia e liberdade continua.