São Paulo Aprova Proibição de Celulares nas Escolas: Projeto Agora Depende do Governador

São Paulo Aprova Proibição de Celulares nas Escolas: Projeto Agora Depende do Governador

Nova lei limita o uso de dispositivos eletrônicos em aulas e intervalos nas escolas públicas e privadas de SP

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) deu um passo decisivo ao aprovar um projeto de lei que restringe o uso de celulares e outros aparelhos eletrônicos com acesso à internet nas escolas do estado. A proposta, que abrange tanto escolas públicas quanto privadas, segue agora para a sanção do governador Tarcísio de Freitas.

A medida, proposta pela deputada Marina Helou e apoiada por outros 40 parlamentares, visa estabelecer limites claros para o uso de dispositivos móveis, inclusive nos intervalos das aulas. De acordo com Helou, a iniciativa pretende ajudar professores e diretores que enfrentam o desafio de gerenciar o uso de eletrônicos nas salas de aula e minimizar as diferenças entre escolas que já adotam restrições e aquelas sem políticas específicas.

Exceções Permitidas
A lei aprovada define algumas situações em que o uso de eletrônicos será permitido, como para fins pedagógicos e para alunos com necessidades especiais. Os dispositivos levados à escola deverão ser guardados de forma segura, sem acesso durante o período letivo.

Discussão Nacional
O tema ganhou repercussão também em âmbito federal. Em outubro, a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou um projeto similar que pretende impor restrições ao uso de celulares em todas as etapas da educação básica no Brasil, com exceções para fins pedagógicos e questões de acessibilidade e saúde.

Repercussão nas Escolas
Uma pesquisa recente mostra que 70% das escolas particulares em São Paulo apoiam a ideia de regras mais rígidas para celulares, citando problemas como queda de atenção, dificuldades de socialização e aumento de casos de cyberbullying. Enquanto 16% dessas instituições já proíbem o uso de celulares, a maioria adota algum nível de restrição.

A sanção do projeto pelo governador poderá oficializar essa regulamentação, impondo uma mudança que promete impactar a dinâmica escolar e contribuir para uma maior concentração e interação entre os alunos.

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