Senador dos EUA propõe pagar US$ 100 milhões por prisão de Maduro
O senador Rick Scott parece ter se inspirado em filmes de caçadores de recompensa do Velho Oeste ao propor uma lei que oferece a impressionante soma de US$ 100 milhões por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro. Isso soa quase como pendurar um cartaz de “Procurado” com uma recompensa surreal, como se o presidente da Venezuela fosse um fora-da-lei fugindo no deserto, e não o líder de um país.
A tal “Lei Stop Maduro”, criada por Scott, sugere que essa bolada venha dos bens já confiscados de Maduro, como se fosse uma maneira irônica de fazê-lo financiar sua própria caça. A ideia soa absurda, quase cômica, como querer resolver uma questão diplomática com uma sacola de dinheiro na mão, como nos velhos tempos de bangue-bangue.
É curioso — e um pouco triste — ver essa abordagem simplista para um problema tão complexo. Oferecer uma recompensa milionária é como tentar apagar um incêndio com gasolina, uma medida que ignora as complexidades políticas e sociais que envolvem tanto a Venezuela quanto os Estados Unidos. No fundo, essa proposta soa mais como uma jogada de cena do que uma solução real para os conflitos envolvendo Maduro e seu governo. Como se fosse possível resolver crises internacionais com o estalar de dedos e um cheque em branco.