Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da PRF, não assina ofício da CGU
Vasques está detido, desde agosto, no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), localizado em Brasília
Silvinei Vasques, ex-diretor geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), demonstrou resistência em formalizar sua ciência acerca de um comunicado da Controladoria Geral da União (CGU) referente à abertura de uma averiguação administrativa sobre sua gestão na corporação durante as eleições presidenciais de 2022. Nas redes sociais, Vasques declarou seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro pouco antes do pleito.
Atualmente detido desde agosto no Centro de Internamento e Reeducação (CIR) em Brasília, Vasques tem argumentado que os procuradores não providenciaram uma cópia física do processo, motivo pelo qual ele se recusa a aceitar a notificação.
Diante desse impasse, as autoridades judiciais planejam uma segunda tentativa de notificação. Caso Vasques mantenha sua posição, duas testemunhas serão convocadas para formalizar o documento em seu nome.
A transferência da investigação para a CGU foi efetuada com o intuito de garantir a imparcialidade do processo, dada a posição de liderança ocupada por Vasques na PRF.
Os procedimentos de correição, previamente em andamento na própria PRF, abrangem quatro pontos de investigação relacionados à suposta conduta de Silvinei Vasques durante sua gestão na instituição policial:
- Comportamento durante o 1º turno das eleições presidenciais;
- Atuação na operação Transporte Seguro;
- Ações durante o 2º turno das eleições;
- Possível envolvimento em manipulação durante a “Operação Rescaldo”.