Soldador preso há um ano sem denúncia da PGR por causa do 8 de janeiro

Soldador preso há um ano sem denúncia da PGR por causa do 8 de janeiro


O soldador Gilberto Ferreira, de 49 anos, encontra-se detido na Penitenciária Estadual de Canoas (RS) desde 17 de março do ano passado, quando foi preso pela Polícia Federal durante a Operação Lesa Pátria relacionada ao evento do 8 de janeiro. O advogado Gustavo Nagelstein, responsável pela defesa de Ferreira, destaca que até o momento não há uma denúncia formal da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra seu cliente. A ausência dessa denúncia é crucial no processo jurídico, e a defesa busca entender as razões por trás da prisão de Ferreira, que já dura quase um ano.

O Ministério Público Federal informou que não possui dados referentes a Ferreira e ressaltou que os processos relacionados aos presos do 8 de janeiro são sigilosos. Nagelstein expressa preocupação com a demora na apreciação das petições protocoladas no Supremo Tribunal Federal (STF) e, na última quinta-feira (15), entrou com um novo processo na Corte. Nesse novo processo, detalha o estado de saúde delicado do pai de Ferreira, Alberi Ferreira, de 75 anos, que teve um AVC recente, buscando sensibilizar o ministro Alexandre de Moraes a conceder liberdade ao preso com medidas cautelares.

Ferreira, que também é suplente de vereador em Nova Rita (RS), foi preso enquanto filmava as manifestações no Salão Negro do Congresso Nacional durante o 8 de janeiro. Seus registros de participação até o momento são baseados em notícias veiculadas pela imprensa, não havendo informações concretas sobre sua suposta ligação com a operação. Sua prisão tem impactado a situação financeira de sua família, uma vez que ele é o principal provedor, sendo responsável pela esposa e duas filhas.

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