STF dá sinal verde para privatização de escolas estaduais em SP

STF dá sinal verde para privatização de escolas estaduais em SP

Decisão permite que governo de Tarcísio avance com concessão da gestão de 33 unidades

O Supremo Tribunal Federal (STF) revogou uma decisão da Justiça de São Paulo que suspendia o decreto estadual para privatizar a administração de 33 escolas estaduais. Com a nova determinação, o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) poderá seguir com a concessão da gestão dessas unidades à iniciativa privada.

O ministro Luís Roberto Barroso, responsável pela decisão, argumentou que interromper os contratos já assinados geraria custos elevados de desmobilização, atrasos na entrega de novas escolas e impacto na criação de mais de 34 mil vagas na rede estadual.

Como vai funcionar a concessão?

O decreto que autoriza a privatização foi publicado em junho de 2024 no Diário Oficial do Estado. O modelo prevê que empresas privadas fiquem responsáveis pela construção, manutenção, conservação, gestão e segurança das escolas. A parte pedagógica, no entanto, continuará sob o comando da Secretaria da Educação.

O projeto prevê um investimento de R$ 2,1 bilhões, com a entrega de metade das escolas em dois anos e o restante até janeiro de 2027. As unidades serão divididas em dois lotes, Leste e Oeste, e cada um ficará sob administração de uma empresa concessionária.

A concessão abrangerá escolas localizadas tanto na Grande São Paulo quanto no interior do estado, incluindo cidades como Arujá, Guarulhos, Suzano, Diadema e Carapicuíba.

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