STF deve gastar R$ 350 mil para monitorar 24 h o que se fala sobre o tribunal nas redes

STF deve gastar R$ 350 mil para monitorar 24 h o que se fala sobre o tribunal nas redes

O Supremo Tribunal Federal (STF) destinou aproximadamente R$ 350 mil para monitorar continuamente temas de grande repercussão e o que é dito sobre a Corte nas redes sociais.

Segundo o edital, o serviço funcionará ininterruptamente, monitorando os perfis oficiais do STF. Ele será dedicado a analisar palavras-chave e temas de interesse previamente definidos pelo tribunal, visando “viabilizar a análise da presença digital do STF nessas mídias”.

Conforme estipulado no contrato, com validade de 12 meses, a empresa contratada deverá “mostrar a evolução da imagem do STF, além de identificar os assuntos mais relevantes mencionados pelos usuários, classificar os registros (positivo, negativo e neutro), identificar as principais fontes influenciadoras e detratoras e sugerir melhorias na comunicação com esses públicos”.

A empresa também deverá produzir “demonstrativos gráficos/numéricos” que mostrem o crescimento ou diminuição dos termos monitorados.

“A ferramenta utilizada deve permitir a inserção de termos e filtros para buscas, como: assunto, público, perfil, rede social, data de publicação, palavra-chave, sentimento, entre outros, possibilitando a consulta de uma amostra analisada por filtros”, especificou o STF.

Além disso, o tribunal exigiu que “a contratada deve emitir alertas imediatos sobre temas com grande potencial de repercussão, incluindo sugestões de ações a serem tomadas em tempo real ou o mais rapidamente possível no âmbito das redes”.

Justificativa do STF

Quando procurado, o tribunal declarou o seguinte à Revista Oeste:

“Este serviço compila o conteúdo público das redes sociais sobre o STF, da mesma forma que já existe o clipping para notícias de jornais e sites. A consolidação do conteúdo público das redes é prática comum na maioria dos órgãos da administração pública e orienta os trabalhos da comunicação social, ajudando a definir temas que precisam ser melhor explicados à sociedade, por exemplo”.

FONTE: Revista Oeste

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