STF Ignora Justiça e Impõe Condenação a Golpistas do 8 de Janeiro: Acordos Rejeitados, Sentenças Exageradas

STF Ignora Justiça e Impõe Condenação a Golpistas do 8 de Janeiro: Acordos Rejeitados, Sentenças Exageradas

Mais uma vez, o Supremo Tribunal Federal (STF) demonstra seu total desprezo pelo diálogo e pela justiça ao condenar mais 15 envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Esses réus tiveram a coragem de recusar o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), oferecido pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como uma saída alternativa para evitar a continuidade do processo penal. E o que eles recebem em troca? Condenações pesadas que parecem mais um recado de intimidação do que uma verdadeira busca por justiça.

A decisão do STF escancara o seu objetivo de punir exemplarmente, e não de garantir que o processo legal seja justo e equilibrado. Ao rejeitar a possibilidade de diálogo e negociação, o Supremo se afasta de uma visão humanitária e reforça sua postura autoritária, tratando os acusados como exemplos a serem expostos, como se a vingança institucional tivesse mais peso que o próprio direito penal.

Em vez de considerar o contexto e as circunstâncias de cada caso, o tribunal opta por uma decisão rígida e insensível, condenando de maneira implacável aqueles que optaram por não aceitar o acordo. Isso, mais uma vez, evidencia a falta de abertura para resolver as situações de maneira equilibrada e justa.

Onde está o princípio da proporcionalidade que deveria nortear as decisões do Supremo? Ao escolher um caminho de punição sem abertura para diálogo, o STF alimenta a sensação de que, para muitos, a justiça está distante, seletiva e impiedosa.

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