STF nega pedido da CGU para acessar provas do inquérito das joias contra Jair Bolsonaro
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que atua como relator do inquérito envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro no caso das joias, negou um pedido da Controladoria-Geral da União (CGU) para acessar as provas obtidas na investigação. O pedido havia sido feito pelo ministro-chefe da CGU, Vinícius Marques de Carvalho, que buscava ter acesso a dados como áudios, mensagens, e-mails, fotos e vídeos coletados dos celulares dos investigados.
Essa decisão de Moraes veio respaldada por pareceres contrários da Polícia Federal (PF) e da Procuradoria-Geral da República (PGR). Carvalho argumentava que as provas seriam fundamentais para que a Corregedoria-Geral da União, órgão que supervisiona a conduta de agentes públicos no Executivo, pudesse tomar as medidas administrativas cabíveis contra os envolvidos.
No entanto, com a negativa de Moraes, o acesso às provas permanece restrito ao STF, que conduz o inquérito, bloqueando por ora qualquer compartilhamento dessas informações com a CGU.