Suspeita de matar o namorado com brigadeirão aponta traição

Suspeita de matar o namorado com brigadeirão aponta traição

Júlia Andrade, suspeita de matar o empresário Luiz Marcelo Ormond com brigadeirão envenenado, teria ficado em casa com cadáver

Júlia Andrade Cathermol Pimenta, suspeita de assassinar seu namorado, o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, com um brigadeirão envenenado, está foragida, mas foi ouvida pela Polícia Civil do Rio de Janeiro dois dias após a descoberta do corpo.

Ela foi liberada devido à falta de base legal para uma prisão imediata. No entanto, segundo o delegado Marcos Buss, Júlia mostrou frieza e afirmou que desconhecia a morte de Luiz Marcelo até ser informada. As autoridades possuem elementos que indicam que o casal estava em processo de formalização de uma união estável, mas Luiz Marcelo desistiu do compromisso.

Buss sugere que o crime foi premeditado, visando eliminar a vítima após a formalização da união. Em seu depoimento, Júlia mencionou que Luiz Marcelo estava cansado e estressado, e revelou a traição como motivo para a separação.

O corpo de Luiz Marcelo foi encontrado em avançado estado de decomposição no apartamento de Júlia no Engenho Novo, zona norte do Rio, em 20 de maio. A necropsia revelou um líquido achocolatado, sugerindo envenenamento pela sobremesa. O cadáver também apresentava um ferimento na cabeça, indicando um possível golpe.

Os vizinhos acionaram os bombeiros devido ao forte odor. A investigação aponta que Júlia manteve sua rotina com o cadáver no apartamento, chegando a enviar mensagens a uma cigana envolvida no caso, reclamando do cheiro.

Envolvimento da Cigana

A cigana Suyany Breschak, amiga de Júlia, foi presa por suspeita de participação no homicídio. Ela confessou ter ajudado a se livrar dos pertences da vítima e revelou que Júlia devia cerca de R$ 600 mil a ela. Suyany, amiga de Júlia há 12 anos, realizava trabalhos espirituais para ela. Sua prisão temporária foi convertida em preventiva.

Após a prisão, Suyany afirmou que Júlia preparou brigadeirões, um dos quais continha 50 comprimidos de um remédio. O carro de Luiz Marcelo foi levado para Cabo Frio e vendido por R$ 75 mil. A Polícia Civil encontrou o celular e o computador da vítima no veículo, levando o comprador à prisão por receptação.

O advogado de Suyany alega que ela é inocente e que apenas ouviu Júlia descrever o crime.

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