Tabata Amaral como ministra pode resolver três desafios de Lula de uma vez

Tabata Amaral como ministra pode resolver três desafios de Lula de uma vez

Nomeação da deputada para a Ciência e Tecnologia pode destravar reforma ministerial e a questão da Foz do Amazonas

A possível indicação da deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) para o Ministério da Ciência e Tecnologia vem ganhando força entre aliados do presidente Lula no Planalto. Assessores argumentam que essa nomeação poderia solucionar três problemas simultaneamente: a reorganização ministerial, a situação do Ibama e a liberação da exploração de petróleo na Foz do Amazonas.

Caso Tabata assuma a pasta, Rodrigo Agostinho (PSB), atual presidente do Ibama e suplente da deputada, voltaria à Câmara. Isso abriria espaço para uma nova configuração no governo, permitindo que Márcio Macêdo, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, assumisse o comando do Ibama. Com isso, a pasta da Secretaria-Geral ficaria livre para Gleisi Hoffmann, presidente do PT, cuja nomeação já é tratada como certa dentro do partido.

A movimentação também poderia solucionar um desconforto de Lula com Agostinho. O presidente tem demonstrado insatisfação com a postura do chefe do Ibama, a quem acusou de atrasar decisões sobre a exploração de petróleo na Foz do Amazonas.

Nos bastidores, as peças do tabuleiro político continuam se mexendo, enquanto o governo busca equilibrar interesses e consolidar sua base de apoio.

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