
Tarcísio se pronuncia sobre prisão de chefe de segurança preso por ligação com PCC: ‘Maçãs podres’
Governador afirma que caso é isolado e promete punição severa ao policial envolvido
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), comentou nesta terça-feira (26) sobre a prisão do capitão Diogo Costa Cangerana, que fazia parte da equipe de segurança do Palácio dos Bandeirantes. Cangerana foi detido durante uma operação da Polícia Federal que investiga o envolvimento de fintechs com o PCC (Primeiro Comando da Capital). Tarcísio minimizou o ocorrido, classificando-o como um “ato isolado” e prometeu uma punição rigorosa ao policial.
Reação enérgica e defesa das instituições
Em coletiva após a inauguração de uma escola estadual em Mogi Guaçu (SP), o governador ressaltou que, em qualquer instituição, existem “maçãs podres” e que o policial será severamente punido: “São atos isolados de pessoas que desviam a conduta, como ocorre em qualquer organização. Quem desvia, vai ser punido da pior forma possível, como exemplo para todos”.
Tarcísio também negou que Cangerana fosse responsável pela segurança pessoal do governador, afirmando que o policial, após 14 anos de serviço na Casa Militar, foi transferido para outro batalhão em setembro deste ano, muito antes de ser preso. “Ele foi mandado embora em setembro. Se soubéssemos de qualquer suspeita, ele teria saído antes”, afirmou Tarcísio.
Esclarecimento sobre a PM e o envolvimento com o PCC
O governador também foi questionado sobre a possível conexão entre a Polícia Militar e o PCC, mas se apressou em defender a corporação, tratando o caso como algo pontual: “A polícia é séria, profissional e presta um excelente serviço. Esse caso é isolado, não podemos generalizar”, afirmou.
Embora Cangerana tenha sido visto em diversos eventos ao lado de Tarcísio, incluindo encontros com o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Argentina, Javier Milei, o governador reafirmou que não havia nenhum vínculo entre ele e as atividades criminosas investigadas.