Técnicos da CGU isentam ex-diretor da PRF de improbidade por suposto favorecimento a Jair Bolsonaro na eleição de 2022
Os técnicos da Controladoria-Geral da União (CGU) absolveram o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, das acusações de improbidade administrativa. A decisão, proferida por uma comissão, ainda não é definitiva e será avaliada por outro colegiado. Vasques está enfrentando um processo disciplinar na CGU por suposto favorecimento ao presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022, em manifestações políticas e eleitorais.
A investigação interna foi inicialmente conduzida pela PRF e posteriormente assumida pela CGU. Além de absolver Vasques da improbidade administrativa, a comissão de servidores que analisou o caso propôs que ele assinasse um termo de ajustamento de conduta. Este acordo é utilizado para irregularidades leves e impõe uma punição de até 30 dias de suspensão. Ao assinar o termo, o funcionário se compromete a cumprir as regras estabelecidas, enquanto o governo abre mão de processar o servidor público.
Após a decisão do colegiado, a CGU continua a investigar o caso, com uma nova comissão encarregada de analisar o processo. Silvinei Vasques, que está preso preventivamente por ordem do ministro Alexandre de Moraes do STF há cinco meses, é investigado por supostamente usar a PRF para favorecer Jair Bolsonaro nas eleições de 2022, uma acusação que ele nega veementemente.