Tragédia em São Paulo: Tarcísio de Freitas Promete Punição Após Morte de Estudante em Abordagem Policial
Governador lamenta morte de Marco Aurélio Acosta e reforça compromisso em punir abusos cometidos pela PM.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se manifestou com pesar sobre a morte do estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, ocorrido na madrugada de quarta-feira, 20 de novembro, durante uma ação da Polícia Militar em um hotel da Vila Mariana, na zona sul da capital paulista. Em postagem nas redes sociais, Tarcísio garantiu que “abusos nunca serão tolerados” e que os policiais envolvidos no incidente serão severamente punidos. A Polícia Civil e a Polícia Militar investigam o caso, que tem gerado grande repercussão.
Luto e indignação
O trágico episódio começou quando Marco Aurélio foi abordado por policiais militares dentro de um hotel. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o estudante, aparentemente desorientado, é seguido por um PM que o empurra e, em seguida, dispara a arma contra ele após uma breve troca de agressões. A versão oficial alegava que Marco Aurélio estaria tentando pegar a arma de um dos policiais, mas as imagens não confirmam essa versão, dando margem a dúvidas sobre a conduta da PM.
Em seu comunicado, Tarcísio de Freitas enfatizou que a Polícia Militar, uma das mais tradicionais do Brasil, deveria atuar sempre com respeito e proteção ao cidadão, e que casos de abuso de poder serão investigados com rigor. Ele também se solidarizou com a dor da família da vítima e com os amigos, destacando que a morte de Marco Aurélio é inaceitável em qualquer circunstância.
A versão da testemunha
Gabriele Mantey Caetano Elias, uma testemunha do ocorrido, relatou à Polícia Civil que Marco Aurélio, que tinha dívidas com ela, entrou em conflito com ela momentos antes da abordagem policial. Após uma briga no hotel, ela conseguiu sair do local e se escondeu, mas foi quando ela ouviu o disparo fatal. A jovem ainda tentou ajudar Marco, mas ao chegar ao hospital, a situação se complicou quando membros da família da vítima a agrediram fisicamente.
Marco Aurélio, conhecido como “Bilau”, era estudante de medicina na Anhembi Morumbi e também tinha uma carreira musical. Em sua memória, colegas de faculdade e amigos prestaram homenagens, expressando tristeza pela perda de um amigo querido.
