Trans arrependido de vaginoplastia quer ‘suicídio assistido

Trans arrependido de vaginoplastia quer ‘suicídio assistido

Mulher transgênero indígena critica sistema de saúde do Canadá por rejeitar pedido de eutanásia.

Uma mulher transgênero indígena no Canadá expressou sua insatisfação com o sistema de saúde do país depois de ter seu pedido de eutanásia negado. Ela alegou que o motivo do pedido foi a dor decorrente de seu arrependimento em relação à cirurgia de construção da vagina que realizou.

Lois Cardinal, que se identifica como “transsexual pós-operatória esterilizada das Primeiras Nações”, revelou que solicitou uma injeção letal em janeiro, pois vive em constante desconforto e dor devido às complicações após sua vaginoplastia em 2009. Ela compartilhou registros médicos de seu pedido nas redes sociais.

A vaginoplastia é uma cirurgia complexa que transforma o órgão genital masculino em uma neovagina. No entanto, pesquisas mostram que muitas pessoas submetidas a esse procedimento experimentam desconforto e complicações, como problemas na bexiga e dores durante a relação sexual. A dilatação regular das neovaginas é recomendada para evitar a atrofia.

Apesar do pedido de Cardinal, os médicos não aceitaram a reversão do procedimento cirúrgico, alegando que ela não atende aos critérios do sistema de saúde. Foi sugerido que ela pode entrar em contato novamente para explorar outras opções de cuidados médicos.

Este caso exemplifica algumas das questões enfrentadas por pacientes transgêneros e destaca a importância de garantir cuidados de saúde adequados e compreensivos para indivíduos que passam por transições médicas.

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