TRE de São Paulo Decide o Futuro das Redes Sociais de Pablo Marçal: Um Drama Eleitoral em Cena
Órgão vai analisar pedido do candidato, que quer reaver suas contas
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) decidiu marcar para a próxima segunda-feira, 23, às 14h, o julgamento de um caso que parece mais um episódio dramático de uma novela política. O processo em questão vai analisar o bloqueio das redes sociais do candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), como se a política não bastasse ser um jogo de xadrez, mas também uma verdadeira peça de teatro.
A saga começou no dia 24 de agosto, quando Marçal teve suas contas no Instagram, TikTok, X/Twitter, YouTube e até seu site suspensos, graças a uma ação movida pelo PSB da candidata Tabata Amaral. O PSB acusa Marçal de abuso de poder econômico e uso indevido das redes sociais – algo que poderia ser comparado a uma tentativa de monopolizar o palco eleitoral com um espetáculo de marketing.
O juiz Antonio Maria Patiño Zorz, que decidiu pela suspensão, fez uma analogia bem direta: monetizar cortes de vídeos é como criar uma máquina de propaganda desenfreada, sem respeito pelas regras de uma disputa justa. É como se Marçal estivesse jogando um truque de mágica onde as redes sociais viram uma varinha mágica para sua campanha.
No dia 28 de agosto, o TRE-SP negou a primeira tentativa de Marçal de reverter a suspensão, como se o tribunal tivesse acendido um sinal vermelho para o candidato. A Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo, por sua vez, deu seu parecer a favor da manutenção do bloqueio, destacando que os recursos investidos em “campeonatos de cortes” eram tão opacos quanto uma cortina de fumaça em uma sala escura.
O relator do caso, juiz Cláudio Langroiva Pereira, reforçou que os recursos envolvidos pareciam muito altos e questionou a transparência da operação, o que, para ele, encaixava a situação no modelo de abuso de poder econômico. É como se ele visse um iceberg flutuando, onde a ponta visível era o uso excessivo de recursos e o resto estava escondido sob a superfície.
Agora, o plenário do TRE-SP, composto por sete membros e presidido pelo desembargador Silmar Fernandes, vai enfrentar o novo pedido de Marçal para restaurar suas contas, como se o candidato estivesse tentando ressuscitar um personagem de um drama que ainda não chegou ao fim. O presidente do tribunal só vota em caso de empate, uma estratégia que mais parece uma partida de tênis com um árbitro de olhos atentos.
Enquanto isso, o cenário eleitoral continua a se desenrolar com mais controvérsias e tensões, mostrando que, na política, o espetáculo nunca termina e os bastidores estão sempre fervendo.
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