Três vereadores são presos em operação do MPSP que investiga grupo ligado ao PCC

Três vereadores são presos em operação do MPSP que investiga grupo ligado ao PCC

Organização criminosa é suspeita de fraudar licitações em contratos públicos que somam mais de R$ 200 milhões


Três vereadores foram presos na Operação Munditia, uma ação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo e da Polícia Militar. A operação visa desarticular um grupo criminoso suspeito de fraudar licitações em contratos públicos que somam mais de R$ 200 milhões.

Os vereadores presos são Ricardo Queixão (PSD) de Cubatão, Luiz Carlos Alves Dias (MDB) de Santa Isabel e Flavio Batista de Souza (Podemos) de Ferraz de Vasconcelos. Além deles, um advogado também foi detido. Há ainda 11 mandados de prisão temporária a serem cumpridos.

A investigação aponta que a organização criminosa simulava concorrência pública com empresas parceiras ou do mesmo grupo econômico, além de indicativos de corrupção sistemática de agentes públicos e políticos, e diversos outros delitos, incluindo fraudes documentais e lavagem de dinheiro.

A ação também incluiu 42 mandados de busca e apreensão em prédios públicos e residências, onde foram encontradas armas, munições, relógios de luxo e dinheiro em espécie.

Os contratos sob investigação envolvem várias cidades, incluindo Guarulhos, São Paulo, Ferraz de Vasconcelos, Cubatão, Arujá, Santa Isabel, Poá, Jaguariúna, Guarujá, Sorocaba, Buri e Itatiba. A facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) é apontada como tendo influência na escolha dos ganhadores de licitações.

A operação é mais um esforço das autoridades para combater a corrupção e a ligação de grupos criminosos com agentes públicos e políticos no estado de São Paulo.

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