
Trump corta financiamento da Universidade de Columbia por acusações de antissemitismo
Governo alega omissão da instituição diante do assédio a estudantes judeus durante protestos
O governo de Donald Trump anunciou nesta sexta-feira (7) a suspensão de aproximadamente US$ 400 milhões (cerca de R$ 2,3 bilhões) em verbas federais destinadas à Universidade de Columbia, em Nova York. A decisão foi tomada após acusações de que a instituição não tomou medidas eficazes para coibir o suposto assédio a estudantes judeus durante manifestações contra a guerra em Gaza.
Quatro agências federais confirmaram o corte imediato dos recursos e alertaram que novas suspensões de financiamento podem ocorrer. O presidente Trump já havia sinalizado que instituições que permitissem “protestos ilegais” poderiam perder apoio federal.
A secretária de Educação, Linda McMahon, declarou que universidades que recebem verbas públicas devem garantir um ambiente seguro e livre de discriminação. Segundo ela, a postura da administração de Columbia foi inaceitável.
A reitora da universidade, Nemat (Minouche) Shafik, já vinha sofrendo intensa pressão, tendo sido questionada no Congresso e, posteriormente, afastada do cargo. O episódio reflete o acirramento dos debates sobre liberdade de expressão, segurança dos estudantes e o impacto político dos protestos nos Estados Unidos.