Trump critica Brasil por tarifas elevadas e reafirma postura protecionista
Ex-presidente dos EUA destaca que países como Brasil e Índia impõem custos elevados sobre produtos americanos
Em um discurso no último domingo (27), o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a criticar o Brasil, incluindo-o em um grupo de países que, segundo ele, impõem tarifas excessivas e desejam prejudicar a economia dos EUA. A declaração foi feita no contexto de sua defesa de um aumento nas tarifas sobre produtos estrangeiros, como forma de proteger a indústria nacional.
Trump mencionou a China, Índia, Brasil e outros países como os responsáveis por taxas elevadas sobre os produtos americanos. “Vamos colocar tarifas nos países que realmente nos querem mal”, disse Trump, ressaltando que sua prioridade sempre será colocar os interesses dos Estados Unidos em primeiro lugar.
Este não é o primeiro ataque de Trump ao Brasil por conta de tarifas. Em novembro do ano passado, ele já havia criticado o país por cobrar altos impostos sobre produtos dos EUA, prometendo adotar uma política de reciprocidade. “Se eles nos cobram, nós vamos cobrar o mesmo”, afirmou na ocasião.
Além da crítica ao Brasil, Trump também abordou um recente desacordo diplomático com a Colômbia, ameaçando aplicar uma tarifa de 25% sobre produtos colombianos após o país se recusar a aceitar deportados dos EUA. Porém, após o presidente colombiano recuar, Trump desistiu da medida.
Trump, que sempre utilizou tarifas como uma das principais ferramentas para fortalecer a produção interna e gerar receita para os EUA, afirmou que considera novas taxas, inclusive uma sobre produtos chineses, para combater questões como o tráfico de fentanil. No entanto, especialistas alertam que, apesar dos benefícios para setores específicos da indústria americana, as tarifas podem gerar tensões comerciais e afetar as relações bilaterais com vários países.
